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Recém-nascido corre risco de amputar braço e família acusa hospital de negligência médica

Heitor Santos da Conceição nasceu prematuro, com 26 semanas de gestação

Por Da Redação
Ás

Recém-nascido corre risco de amputar braço e família acusa hospital de negligência médica

Foto: Reprodução/TV Santa Cruz

A família do recém-nascido Heitor Santos da Conceição, de sete dias de vida, denuncia o Hospital Manoel Novaes, em Itabuna, no sul da Bahia, de negligência médica após o bebê correr o risco de ter o braço amputado. 

De acordo com a TV Santa Cruz, Heitor nasceu prematuro, com 26 semanas de gestação e saudável, sem nenhuma comorbidade. No entanto, precisou ficar internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), até se desenvolver completamente.

A mãe do bebê, Kathylin Mauy, ainda nos primeiros dias de internação, percebeu que havia algo errado no acesso intravenoso no braço esquerdo de Heitor. Agora, ele corre o risco de ter o membro amputado. 

"No segundo dia [de internamento], começou a aparecer umas manchinhas na mão dele e eu perguntei se era normal e falaram que era. Depois, começou a ficar roxo e continuaram dizendo que era normal. Passou um tempo, a mão dele começou a ficar pior, sem circulação", disse a mãe do bebê em entrevista à emissora. 

A direção do hospital contesta a versão da família de que a criança nasceu saudável. De acordo com a unidade, o bebê após o parto já apresentou problemas no estado de saúde.

"Esse bebê foi intubado porque se tratava de um caso muito grave. Foi evidenciada uma infecção materna, da placenta. Já tinham equimoses em algumas partes dos membros superiores e inferiores, que constam no registro médico. A equimose significa uma perda do fluxo sanguíneo em determinada região e a aparência é roxa", disse Lucinaide Ferreira dos Santos, coordenadora de enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI Neo).

Heitor está sendo acompanhado por um cirurgião vascular e ainda não tem uma definição sobre o procedimento que será feito no braço dele. 

O caso foi registrado na delegacia de Itabuna, que investiga o caso.

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