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Política

Rede pede ao STF que governo assegure proteção à jornalistas em eventos de Bolsonaro

Na Bahia, um segurança do presidente teria segurado uma repórter com um "mata-leão"

Por Da Redação
Ás

Rede pede ao STF que governo assegure proteção à jornalistas em eventos de Bolsonaro

Foto: Agência Brasil

O partido Rede Sustentabilidade foi ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira (13), novamente, pedir que o governo federal seja obrigado a assegurar a segurança de jornalistas durante os eventos do presidente Jair Bolsonaro (PL)

Ontem (12), durante uma visita de Bolsonaro à Bahia para verificar a situação das enchentes, duas equipes de reportagem afirmam ter sido agredidas por um segurança e apoiadores do presidente.

A jornalista Camila Marinho, da TV Bahia, teria recebido uma espécie de "mata-leão" pelo membro da equipe de Bolsonaro. Além dela, os repórteres Cleriston Santana, também da emissora, e Xico Lopes e Dário Cerqueira, da TV Aratu, também reclamaram de agressão.

A Rede pede que a Corte exija “todos os meios necessários para assegurar o livre exercício da imprensa, bem como a integridade física de jornalistas e demais profissionais da mídia, durante a cobertura dos atos do presidente”.

Além disso, a ação pede que o presidente “em suas manifestações públicas oficiais ou não oficiais, seja impedido de realizar ou de incentivar a realização de ataques verbais ou físicos à imprensa e aos seus profissionais, sob pena de responsabilização pessoal, mediante o pagamento de multa pessoal de R$ 100.000,00 (cem mil reais) por ocorrência”.

“É urgente que este Eg. Supremo Tribunal Federal, enquanto guardião da Constituição Federal e dos valores democráticos e republicanos nela insculpidos, os quais se alicerçam no livre exercício da imprensa, faça cessar a inconstitucionalidade manifesta no inaceitável comportamento reiterado do Presidente da República”, afirmou a Rede, descrevendo o ato como "de verdadeira censura com o evidente intuito de calar a publicidade e as críticas quanto aos atos do Presidente da República”.

“Se essas medidas não forem determinadas de imediato, caminharemos para uma situação tão absurda e bárbara, a ponto de temermos que, a qualquer momento, um jornalista ou profissional da imprensa seja gravemente ferido ou perca sua vida, em manifestações de apoio ao Presidente da República ou durante a cobertura de suas atividades”, completou o partido.

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