Resposta ao Sr.Antônio Carlos Moreira Lemos sobre nota de ataque ao Farol da Bahia
Em nota oficial distribuída no whats app, gestor afirma que matéria do Farol "induz população ao erro"
Em Nota Oficial, que, estranhamente, foi distribuída somente por whats app, o superintendente do HUPES/UFBA Antônio Carlos Moreira Lemos atacou o Farol da Bahia por expor o que realmente acontece na instituição, que é pública e tem obrigação de esclarecer tudo o que acontece lá. Em seu texto, que pode ser lido na íntegra acima, afirmou que o Farol da Bahia "expõe a população ao erro e não reflete a realidade do hospital". Lemos não colocou nenhuma informação que desminta o publicado, uma vez que a matéria foi feita com responsabilidade e baseada em documentos oficiais da instituição (publicados acima para que se verifique a veracidade da matéria), e ainda afirma não ser responsável por prestar informações à Auditoria da EBSERH. Embora nomeado para o cargo de Superintendente do HUPES pela EBSERH desde novembro de 2014 , Lemos afirmou em nota não ser o responsável por prestar informações à Auditoria da mesma empresa para a qual exerce o posto máximo da gestão, alegando que a gestão plena pela EBSERH apenas se efetivou em janeiro deste ano e a auditoria se deu em novembro de 2019 . Segundo o contrato celebrado em dezembro de 2013, (Cláusula Sexta, Parágrafo Sexto) a gestão plena da EBSERH se daria após completado o período de transição estipulado em 1 ano, mas que no HUPES, foi prorrogado por 6 anos .
Desta forma, causa estranheza o gestor informar que nada tem a dizer acerca do contrato com a Fapex auditado pela EBSERH que mantinha centenas de funcionários no HUPES. O Farol da Bahia tem compromisso estrito com a verdade dos fatos, não noticia informações inverídicas, checando-as previamente em fontes oficiais, como é o caso das denúncias que envolvem a UFBA e o HUPES.
Mesmo não integrando a rede de assistência à Covid 19, o número de funcionários infectados continua a crescer, 192 funcionários estão contaminados, número maior que o de pacientes, já sendo mais de 5% dos trabalhadores e, mesmo assim, o gestor assustadoramente afirma considerar este "número irrelevante" além de não informa a quantidade de testes que já foram realizados, uma vez que o número de funcionários contaminados é bem superior ao de pacientes acometidos pela doença e o HUPES já contabiliza 10 óbitos.
Todas as informações das matérias foram extraídas de documentos oficiais, a disposição de quem quiser checar ou desmentir o que a própria instituição publica. O TCU pediu para avaliar o relatório de auditoria da EBSERH 2019 e o Farol da Bahia, SEMPRE comprometido com a verdade e que não tem nada a esconder, vai continuar acompanhando, agora com ainda mais dedicação, o que ocorre nestas instituições que, como já dissemos, são PÚBLICAS e devem sim muita satisfação à sociedade do que fazem e onde gastam o dinheiro vindo do povo.
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