Riscos de incidentes com pipas e balões à aviação aumenta em julho
Este ano, já foram contabilizadas 260 ocorrências
Foto: Tânia Rego/Agência Brasil
Com as férias escolares, os riscos de incidentes à aviação com pipas e balões aumenta em julho. Dados da GRU Airport, concessionária que administra o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, mostram que em 2020 foram contabilizadas 56 ocorrências envolvendo pipas no entorno do aeroporto.
Em 2021, foram 490 ocorrência e, este ano, já foram encontrados 260 itens. Em relação às pipas, há ainda o risco maior devido ao cerol, utilizado para cortar as linhas de outras pipas, que, em contato com o avião, podem causar danos, enroscar em equipamentos e causar travamento dos comandos, além de expor ao risco de centenas de pessoas que trabalham circulando nos pátios de manobras.
Em Guarulhos, a prefeitura informou em nota que, para empinar pipa de forma segura “basta procurar espaços abertos como praças, parques e campos de futebol longe de cabos de energia, do serviço telefônico ou de antenas de celular. Evitar soltar pipas em canteiros centrais de ruas, avenidas, rodovias ou qualquer lugar onde exista fluxo de veículos. Se possível, buscar espaços abertos, como praças, parques e campos de futebol. Nunca usar cerol e linha chilena, entre outros materiais cortantes”.
Sobre os balões, eles podem colidir com as aeronaves, provocar incêndios e cair no pátio durante o abastecimento. Apesar de serem proibidos no Brasil, a soltura de balões ainda é uma prática comum.