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Robinho deixa isolamento e integra cela comum em penitenciária

Ex-jogador permanece detido após decisão do STJ sobre condenação por estupro coletivo na Itália

Por Da Redação
Ás

Robinho deixa isolamento e integra cela comum em penitenciária

Foto: Fábio Pires/TV Tribuna

Após 12 dias em isolamento, o ex-jogador de futebol Robinho deixa a cela individual na penitenciária Doutor José Augusto César Salgado, localizada em Tremembé (SP). A mudança de ambiente acontece após decisão da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que determinou que ele cumpra no Brasil a pena de nove anos pelo crime de estupro coletivo, conforme condenação na Justiça italiana em 2013.

Inicialmente, Robinho foi mantido em uma cela isolada para permitir adaptação ao ambiente prisional e realização de avaliações necessárias pela equipe da penitenciária. Agora, ele passa a compartilhar um espaço comum de 2 x 4 metros com outro detento. Além disso, o ex-atleta tem o direito de receber visitas familiares durante os finais de semana, sendo permitida a entrada de até dois visitantes por dia, além de crianças menores de 12 anos que sejam filhos ou netos do preso.

Prisão 

A prisão de Robinho ocorreu em 21 de março deste ano, em Santos (SP), por determinação da Justiça Federal. A defesa do ex-jogador recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF), argumentando a ilegalidade da prisão e questionando a competência do STJ para determinar o início da execução da pena. No entanto, até o momento, não houve decisão sobre o pedido de liberdade.

A penitenciária Doutor José Augusto César Salgado, conhecida como P2 de Tremembé, é reconhecida por abrigar diversos presos famosos, incluindo Alexandre Nardoni, Cristian Cravinhos e Lindemberg Alves. Com capacidade para 584 detentos, a unidade atualmente aloja 434 pessoas entre os regimes semiaberto e fechado.

Condenação 

O crime de estupro coletivo pelo qual Robinho foi condenado ocorreu em 2013, quando o ex-jogador atuava no Milan, na Itália. Ele e outros cinco homens foram considerados culpados por agredir sexualmente uma mulher albanesa em uma boate em Milão. A condenação foi confirmada pela justiça italiana em 2022, e o pedido de cumprimento da pena no Brasil foi aceito pelo STJ.

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