R$ 100 mil em espécie são encontrados na casa de hackers detidos pela Polícia Federal
Hackers são mantidos em celas separadas para evitar combinação de depoimentos
Foto: Reprodução Redes Sociais
Com apenas uma oitiva realizada, os hackers que foram presos ontem acusados de invadir os celulares do Ministro Sérgio Moro e outros da Operação Lava Jato, são mantidos em celas separadas para que não consigam combinar o depoimento. Walter Delgatti Neto, Gustavo Henrique Elias Santos, Suellen Priscila de Oliveira e Danilo Cristiano Marques, ocupam quatro celas distintas em lugares diferentes. A Polícia Federal apreendeu R$100 mil reais em espécie.
Além deste montante, a PF já sabe que dois suspeitos tiveram movimentação bancária com valores desproporcionais aos ganhos. Uma das investigadas ganha dois mil e movimentou 400 mil e outro investigado tem renda de 2192 mil e houve movimentação de mais de 200 mil reais.
Dois dos suspeitos estão na superintendência da PF em Brasília e dois ainda estão na PF do aeroporto da capital. Os depoimentos continuarão quando o advogado de dois dos suspeitos, Ariovaldo Moreira, estiver a par de toda a situação. O nome do outro advogado de defesa não foi divulgado.
Além dos mandados de prisão temporária que a PF cumpriu na terça-feira, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão em endereços relacionados aos supostos hackers e a pessoas que teriam atuado em conjunto com eles.
A PF não descarta que novas detenções para averiguação sejam feitas amanhã em outros locais.