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Brasil

Rui Costa classifica o uso da cloroquina como "crime" ao dizer que causa risco a saúde

A afirmação ocorreu durante entrevista na CNN

Por Da Redação
Ás

Rui Costa classifica o uso da cloroquina como "crime" ao dizer que causa risco a saúde

Foto: Reprodução

O uso da cloroquina em casos de tratamento para Covid-19 foi assunto novamente durante a entrevista com o governador Rui Costa, na tarde desta quinta-feira (23), ao CNN 360. O dirigente, que não tem apoiado o uso do medicamento afirmando não ter "embasamento científico", classificou, por vídeo chamada, que é uma "vergonha" pelo fato de ser tratado como "política, algo que deveria ser ciência".

"Eu jamais gostaria que nenhum político, nenhum candidato a vereador, a prefeito, nem governador, passasse receita médica para meu filho ou minha filha, portanto, eu não desejo isso para ninguém. Eu tenho conversado nessas reuniões com os prefeitos para que eles tomem cuidado, qualquer protocolo feito pelo poder público municipal, caso aconteça algo pior, eles poderão ser chamados a responder judicialmente em caso de óbito, por efeito colateral dessas medicações.  Eu tenho recomendado os prefeitos que deixem esse debate e recomendação médica para quem estudou, ou seja, para os médicos que estudaram 10, 20, 30, 50 anos. Tem médico que estuda a vida inteira e eles, com certeza, sabem o que é o melhor para o paciente, do que o político, do que o prefeito ou do que o governador.  E,  com certeza sabe muito mais do que o Presidente da República", disse. 
 
Em conversa transmitida ao vivo, ele afirmou que isso estaria ocorrendo para que futuros candidatos pudessem se promover como forma para ganhar a população, e que essa ação teria o apoio do presidente Jair Bolsonaro. "Os principais institutos de saúde do mundo negam qualquer eficácia do tratamento, e acrescentam que esta medicação traz risco ao sistema cardiovascular", concluiu o governador ao chamar essa prática de "crime". 

Para ajudar que não sejam distribuídos esses remédios, ele ratifica que tem "conversado com promotores do Ministério Público e com a Justiça para que seja tomada uma posição". 

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