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Rússia eleva taxa básica de juros de 9,5% para 20%

O objetivo da medida é frear um aumento previsto da inflação e evitar a desvalorização de sua moeda, o rublo

Por Da Redação
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Rússia eleva taxa básica de juros de 9,5% para 20%

Foto: Reprodução

O Banco Central russo informou nesta segunda-feira (28) que sua principal taxa de juros será elevada de 9,5% para 20%. O objetivo da medida é frear um aumento previsto da inflação e evitar a desvalorização de sua moeda, o rublo, que teve uma queda de 40% nesta segunda-feira.  

O governo anunciará a medida durante um pronunciamento que está marcado para acontecer às 16h no horário local, 10h no horário de Brasília. Esse é o primeiro dia após o anúncio de novas sanções econômicas internacionais contra o país.

Ainda de acordo com a Rússia, a bolsa de valores seguirá fechada na manhã desta segunda-feira e prevê abrir seu mercado financeiro à tarde, oito horas depois do horário usual, de 7h.

Nesta segunda (28), o rublo iniciou a sessão cotado a 118,6 por dólar, com uma queda de 40%. Na última sexta-feira (25), a moeda havia registrado queda de 28,77% no valor.

Diante disso, novas sanções foram estabelecidas, como a exclusão de bancos da Rússia do principal sistema bancário global, conhecido pela sigla Swift. Sem esse meio, os russos não conseguem receber e enviar dinheiro para fora do país, o que impede negociações internacionais, como de importação e exportação, asfixiando a economia do país.

Além das instituições financeiras privadas, o Banco Central da Rússia ficou impossibilitado de acessar suas reservas internacionais e de liquidar ativos, segundo a Comissão Europeia. Por conta da medida, investidores buscam moedas menos instáveis, como o dólar norte-americano e o japonês iene.

Nesse domingo, o presidente russo ordenou que militares coloquem as forças nucleares do país em “regime especial de alerta”. Em reunião com os ministros da Defesa, Serguei Choigu, e do Estado Maior, Dmitry Yuryevich Grigorenko, no Kremlin, Putin disse que as nações ocidentais tomaram “ações hostis” contra a Rússia e impuseram “sanções ilegítimas” após a invasão da Ucrânia.

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