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Salvador tem quarta menor taxa de violência à população LGBT do Brasil, mas registra altos índices de feminicídio e mortes de crianças

A cada mil crianças, pouco mais de 15 morrem na capital baiana

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Salvador tem quarta menor taxa de violência à população LGBT do Brasil, mas registra altos índices de feminicídio e mortes de crianças

Foto: Reprodução/MarcelloCasalJr/AgênciaBrasil

Salvador é a quarta capital com a menor taxa de violência contra a população LGBTQIA+ a cada 100 mil habitantes, no entanto, os números em relação aos índices de feminicídios e mortalidade infantil ainda são alarmantes. As informações são do levantamento do 'Mapa da Desigualdade entre as Capitais', elaborado pelo Instituto Cidades Sustentáveis (ICS). 

Divulgado neste ano, elenca 26 capitais brasileiras por seu desempenho em uma série de tópicos. No recorte voltado à população LGBTQIA+, Salvador possui índice de 1,2, que significa um pouco a mais de um a cada 100 mil habitantes sofre algum tipo de violência simplesmente por sua orientação sexual. 

A violência sofrida pela população LGBTQIA+ não são apenas homicídios, também são agressões, tortura, ameaça, dentre outros crimes. O top três das capitais menos violentas à população LGBTQIA+ é formado por Vitória (ES), Porto Velho (RO) e Manaus (AM).

Seis em cada 100 mil mulheres são vítimas de feminicídios em Salvador

A taxa de assassinato de mulheres motivado por violência doméstica ou discriminação em Salvador é de 5,87, sendo a quinta pior capital neste quesito. Ou seja, quase seis em cada 100 mil mulheres são vítimas de feminicídios na capital baiana.

Salvador aparece atrás apenas de Porto Velho (RO), Manaus (AM) e Rio Branco (AC), com 6,79, 6,56 e 6,51, respectivamente. Fortaleza (CE) figura na quarta posição com 6,3.

A cada mil crianças, pouco mais de 15 morrem na capital baiana

Salvador fica na quinta colocação novamente quando analisados os dados relacionados à morte de crianças. O índice de mortalidade infantil de menores de 1 ano a cada mil crianças nascidas na capital baiana é de 15,3. Isso significa que, a cada mil crianças, pouco mais de 15 vêm a óbito em Salvador antes mesmo de completar um ano de idade.

As três piores capitais neste quesito são Macapá (AP), com 20,3; Rio Branco (AC), com 16,7; e Belém (PA), com 15,5. A capital sergipana Aracaju é a quarta pior capital no índice de mortalidade infantil. 

Segundo a Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), as mortes violentas apresentaram reduções de 6% em 2023 e de 15% entre janeiro e agosto de 2024.  

Na capital baiana, neste ano, os homicídios, latrocínios e lesões seguidas de mortes recuaram 17,3%, ainda de acordo com a SSP-BA. Também foi informado que houve investimentos na contratação de 3.500 novos policiais e bombeiros, entrega de 101 novas estruturas entre Delegacias, Companhias, Núcleos e Pelotões, além da aquisição de equipamentos e tecnologias para ampliar o combate à violência.

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