É inevitável, a saúde financeira de famílias e empresas é uma preocupação inerente à pandemia da Covid-19 (novo coronavírus). Não se trata de ponderar vidas ou alçar indicativos para voltar rentabilizar neste período único na história recente da humanidade; é, acima de tudo, questão de enfrentar esta crise sanitária com dignidade.
As medidas recentemente anunciadas pelo governo federal, muitas delas, aliás, inéditas na histórica econômica do país, demonstram como a questão de saúde e financeiras são intrínsecas neste momento.
Seja a linha de crédito emergencial para ajudar pequenas e médias empresas a quitar a folha de pagamentos e, com ação junto à Câmara dos Deputados, o auxílio emergencial para os trabalhadores informais no R$ 600 por mês, liberação do Bolsa Família para 1,2 milhão de famílias e as antecipações do décimo terceiro salário para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), são pontuais demonstrativos de que tudo deve ser ponderado.
São medidas para ajudar a debelar a eminente crise econômica, tudo para se evitar uma nova recessão. De alguma forma, grande parcela da população brasileira será aplacada pela Covid-19, e o ineditismo proporcionado pela doença demandará, mesmo, constantes insights da equipe econômica do Planalto, dos bancos, dos governos estaduais e, claro, da própria sociedade, como indivíduos.
Vale a menção: as ações da área econômica para reduzir os danos provocados pela crise do coronavírus totalizam R$ 700 bilhões, entre antecipações de recursos, liberação de linhas de crédito e aumento de gastos públicos. De isolamento social a sacrifícios orçamentários da União, tudo vale neste momento para minimizar esta já avassaladora pandemia.