Secretário-executivo de Pazuello diz que compra de cloroquina foi para malária
Élcio disse ainda que devido a "incertezas" e medo de que a CoronaVac terminasse num "cemitério de vacinas" o governo não comprou doses do imunizante em 2020
Foto: Agência Senado
O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, afirmou à CPI da Covid nesta quarta-feira (9) que a compra de cloroquina em 2020 foi para tratamento de malária, e não de Covid.
"Aqui, gostaria de fazer um esclarecimento de um assunto recorrente, mas é preciso registrar. Por solicitação do general Pazuello, eu informo que durante a nossa gestão não ocorreu aquisição de cloroquina para o ano de 2020 para o combate a Covid-19. Porém, identificamos que, para atender ao programa anti-malária do primeiro semestre desse ano, em 30 de abril de 2020 foi assinado um termo aditivo ao TED [Termo de Execução Descentralizada] com a Fiocruz no valor de R$ 50 mil, visando a aquisição desse fármaco para entrega posterior. Enfatizo que é para o programa anti-malária”, afirmou.
Élcio disse ainda que devido a "incertezas" e medo de que a CoronaVac terminasse num "cemitério de vacinas" o governo não comprou doses do imunizante em 2020.