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Secretário nacional de habitação pontua medidas para melhorar condições de moradia

Alfredo Santos explica que dinheiro público será destinado para situações mais graves

Por Da Redação
Ás

Secretário nacional de habitação pontua medidas para melhorar condições de moradia

Foto: Reprodução

A política habitacional no Brasil, já criada com o programa Casa Verde Amarela, que permite financiamentos de imóveis a juros menores, pode ser acrescida de outras políticas de incentivo a crédito e de aluguel social, mas ainda é estudado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), pasta responsável pelo tema no governo federal.  

De acordo com o secretário nacional de habitação do MDR, Alfredo Santos, ao Estadão, uma série de medidas estão sendo analisadas e podem resultar em um novo perfil de atuação do governo. A entrega de casas passaria a ser restrita a um público específico formado por famílias com idosos carentes, pessoas com deficiência ou vítimas de calamidades e desastres naturais.  

“O programa Minha Casa, Minha Vida se tornou a política pública de habitação pela dimensão que tomou, e foi um programa exitoso, mas com alguns problemas graves. Estamos tentando mudar essa visão, porque diversidade muito grande nas regiões do País, dentro das próprias cidades, e como demandas são diferentes ”, afirma.

Ele ainda explica que atualmente, há um mercado estimado em R$ 13 bilhões que gira em torno de reformas, melhorias ou ampliação de unidades residenciais. "A gente chama de mercado 'formiguinha'. Está em análise para levar a esse público linhas de crédito para acelerar esse processo de melhoria das condições de habitação ”, diz Santos que pontua que o dinheiro seria acompanhado de assistência técnica para melhorar a qualidade das reformas e evitar desabamentos. 

O secretário destaca que o dinheiro público será destinado apenas para as situações mais graves, onde falta banheiro, piso, telhado, quarto, reboco e fiação elétrica. “Estamos avançando um pouco mais para não só entrar na casa, só dar uma pintadinha, virar como costas e ir embora, por dentro a casa ficar igual. Mas não vamos construir uma nova casa, essa hipótese está afastada."

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