Sem acordo, Senado vai esperar calendário da Câmara para discutir 2ª instância
STF derrubou possibilidade de prisão há três semanas
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Foto: Reprodução
Os líderes partidários da Câmara e do Senado se reuniram nesta terça-feira (26) com o ministro da Justiça, Sergio Moro, com o objetivo de fechar um acordo sobre como retomar a discussão da condenação após prisão em 2ª instância, derrubada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Sem acordo sobre qual texto deve ser discutido, a maioria dos líderes do Congresso decidiu esperar que a Câmara dos Deputados elabore um calendário com prazos para aprovação da proposta que tramita na Casa. Só depois, os senadores decidirão qual projeto apoiarão.
Participaram da reunião os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e pelo menos 19 deputados e 26 senadores, incluindo a presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Simone Tebet (MDB-MS), e o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro e líder do PSL na Câmara.
"Sem um calendário específico, dia para começar e terminar, o Senado não poderia fechar questão”, destacou a presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Simone Tebet (MDB-MS), em coletiva.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, disse que o deputado Rodrigo Maia e os líderes garantiram a apresentação do calendário. "Isso será estabelecido na próxima semana para dar tranquilidade para que os senadores possam decidir. O Senado aguarda a manifestação desse calendário para que a gente possa também estabelecer a linha de atuação”, afirmou Alcolumbre.