Senado deve destruir documentos sigilosos obtidos pela CPI da Covid-19
Ofícios pertencem às produtoras Brasil Paralelo e da empresa OPT Incorporadora, investigadas pela comissão
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Após determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, o Senado Federal terá que destruir documentos sigilosos obtidos pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, em investigação sobre as produtoras Brasil Paralelo e da empresa OPT Incorporadora.
A decisão do ministro acatou o pedido da defesa das duas empresas. Na determinação, Gilmar Mendes prevê que os documentos sejam destruídos fisicamente.
Segundo o STF, a ordem acontece após os dados das duas empresas, obtidos através de quebras de sigilo, serem vazados.
Uma cerimônia fechada no Senado Federal, nesta sexta-feira (06), deve marcar a destruição dos documentos. No local, estarão presentes representantes da Brasil Paralelo e da OPT Incorporadora para acompanhar a destruição através de uma transmissão ao vivo fechada.
Além disso, estarão presentes presencialmente os servidores da Coordenação de Comissões Especiais, Temporárias e Parlamentares de Inquérito (Coceti), da Secretaria de Tecnologia da Informação (Prodasen) e da Secretaria de Polícia (Spol).