Senado proíbe fechamento de hospitais de campanha
Exceções são vacinação de 70% da população ou existência de leitos
Foto: Mauricio Bazilio/ Governo do Rio de Janeiro
O projeto de Lei que proíbe a desativação de hospitais de campanha foi aprovado na quarta-feira (10) pelo Senado. Desativar alguma unidade móvel só será válida se a taxa de vacinação contra o novo coronavírus for igual ou maior que 70% na cidade em questão.
O projeto, no entanto, seguirá para a Câmara. “A instituição dos hospitais de campanha tem sido medida de grande importância para assegurar a manutenção da assistência prestada frente a grande demanda decorrente do surto de covid-19 no Brasil (...) Essas unidades de saúde, ao acolherem os casos leves e moderados da virose, têm oferecido imprescindível suporte à rede de saúde convencional, a qual tem estado demasiadamente sobrecarregada com os casos mais graves da doença”, disse o relator do projeto, Marcelo Castro (MDB-PI)
Alguns senadores entenderam que o projeto se trata de uma “interferência indevida” à autonomia dos estados e municípios. Para eles, cada ente federativo conhece a própria realidade para saber quando deve fechar hospitais de campanha, baseados em dados de saúde e financeiros.