Vídeo: Servidores do Judiciário invadem plenário da ALBA e sessão é encerrada nesta terça (27)
Categoria pede que projeto que trata do plano de carreira seja pautado pela Casa

Foto: Reprodução
Um pequeno grupo de servidores do Judiciário baiano invadiu o plenário da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) no início da tarde desta terça-feira (27), em protesto para cobrar que o Projeto de Lei que trata do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV), protocolado na última semana, seja pautado pelo Legislativo. Por causa do episódio, a presidente da Casa, deputada Ivana Bastos (PSD), encerrou a sessão.
Em conversa com a imprensa, o primeiro-secretário da Mesa Diretora, deputado Samuel Júnior (Republicanos), afirmou que houve uma tentativa frustrada de diálogo entre a presidente Ivana Bastos e os manifestantes. Ele também lamentou o episódio e comparou o caso à recente invasão de servidores municipais à Câmara Municipal de Salvador.
“Me parece que são dois sindicatos que invadiram o plenário. Tentamos conversar com eles para que desocupassem, mas eles insistiram em ficar. Isso é uma verdadeira falta de respeito”, disse o parlamentar.
“Imagine se todas as categorias, ou todos os sindicatos que, em algum momento, estiverem reivindicando alguma coisa ou buscando sua melhoria, resolverem invadir o plenário da Assembleia ou da Câmara de Vereadores? Onde é que nós vamos parar com isso?", completou.
O que diz o PCCV?
O projeto trata da reestruturação e unificação das carreiras dos servidores do Judiciário baiano, alterando legislações anteriores. Segundo o Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado da Bahia (Sinpojud), o atual plano está defasado e já não atende às demandas da categoria.
“O atual Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) dos servidores do Judiciário baiano, instituído pela Lei nº 11.170/2008, encontra-se totalmente defasado, não acompanhando a evolução das funções e responsabilidades da categoria. Desde então, os servidores aguardam uma reformulação que valorize suas carreiras e estabeleça critérios justos para a progressão funcional”, diz trecho da nota divulgada pelo sindicato.