Sessão do Senado desta terça (13) começa com as discussões quanto à instalação da CPI da Covid-19

Como era de se esperar,  a sessão do Senado desta terça-feira (13) começou com as discussões quanto à instalação da CPI da Covid-19, que tratará sobre ações e omissões do governo federal no combate à pandemia no Brasil.  O líder do governo no Congresso, o senador Eduardo Gomes (MDB-TO), lembrou que a segurança dos trabalhadores pode ficar prejudicada com o funcionamento presencial da CPI. Gomes lamentou a morte de três senadores e de funcionários de gabinetes por complicações da infecção pela Covid-19. "Enquanto não tiver condição de trabalhar com pessoas imunizadas, que ela não funcione", pediu.

Por outro lado, o líder da oposição, Randolfe Rodrigues (Rede-AM), falou que se for esperar a vacinação no país para que funcione a CPI, talvez as investigações não aconteçam durante este governo. "Na velocidade que a imunização está hoje, todas pessoas adultas só serão imunizadas, numa hipótese otimista, em dezembro deste ano ou janeiro do ano que vem", ressaltou. Randolfe ainda opinou que a instalação do colegiado seria uma forma de "homenagear" os que perderam a vida para o vírus. Segundo o senador, é possível o funcionamento semi-presencial seguindo todos protocolos de segurança sanitária, conforme vem ocorrendo com colegiados desde o ano passado.

A instalação da CPI depende de leitura do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que foi obrigado a instalar o colegiado por decisão do ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal.