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Sindicatos e MP vão receber denúncias de assédio eleitoral no trabalho

Entidades lançaram aplicativo nessa terça-feira (3)

Por Da Redação, Agência Brasil
Ás

Sindicatos e MP vão receber denúncias de assédio eleitoral no trabalho

Foto: Arquivo/Agência Brasil

O assédio eleitoral, considerado crime, tem apresentado um aumento significativo no número de denúncias desde 2022. Para proteger trabalhadores e servidores públicos de pressões diretas ou indiretas por parte de empregadores ou superiores para votar em determinados candidatos, as centrais sindicais lançaram, nesta terça-feira (3), um aplicativo destinado à denúncia dessa prática antidemocrática.

A iniciativa, realizada em parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT), foi promovida pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Pública, Intersindical e MPT. A denúncia pode ser registrada diretamente na página do Fórum das Centrais Sindicais.

Os sites das centrais e do MPT irão disponibilizar um QR Code que permite ao trabalhador, via celular, acessar o canal de denúncias e relatar casos de assédio eleitoral no ambiente de trabalho.

Segundo a procuradora do MPT, Priscila Moreto, o assédio eleitoral muitas vezes ocorre de forma sutil, com o empregador sugerindo que, para a empresa continuar a crescer, os funcionários devem votar em um determinado candidato. Ameaças de mudanças ou demissões são feitas caso o trabalhador não vote conforme as orientações do patrão.

Durante as eleições de 2022, as centrais sindicais e o MPT firmaram parceria semelhante, que resultou em 3,5 mil denúncias de assédio eleitoral, um aumento de 1.600% em relação ao número registrado nas eleições de 2018.

O fenômeno do “voto de cabresto” deixou de ser exclusivo dos rincões do país, onde coronéis determinavam em quais candidatos os empregados deviam votar, e agora atinge também os grandes centros urbanos. Em 2022, o MPT expediu 1.512 recomendações e ajuizou 105 ações civis públicas relacionadas ao assédio eleitoral.

Para auxiliar os trabalhadores na identificação dessas práticas ilícitas, as centrais sindicais e o MPT disponibilizaram cartilhas explicativas.

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