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Política

Soraya Thronicke critica simulação de aborto no Senado e cobra encenação de estupro

A senadora também criticou a ausência de parlamentares contra o PL do aborto

Por Da Redação
Ás

Soraya Thronicke critica simulação de aborto no Senado e cobra encenação de estupro

Foto: Reprodução/PedroFrança/AgênciaSenado

A vice-líder da Bancada Feminina no Senado e ex-candidata a presidente, Soraya Thronicke (Podemos-MS), criticou a audiência pública realizada nesta segunda-feira (17) no Plenário sobre o PL 1904/24, que equipara o aborto após a 22ª semana de gestação ao homicídio. A senadora disse que queria que lhe dessem o telefone da contadora de histórias, para que ela fizesse uma interpretação de uma mulher sendo estuprada. 

Presidida pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE), a audiência contou com especialistas favoráveis ao projeto apenas, os participantes demonstraram opiniões contrárias à proposição não estavam presentes. Soraya, em discurso na sessão desta terça (18), expôs sua indiganação com a falta de debate e, principalmente, pela encenação da contadora de histórias, de um feto chorando enquanto a vítima fazia o aborto. 

“Expresso aqui a minha indignação com a suposta audiência pública que aconteceu no dia de ontem, aqui, dentro deste Plenário. Esse tipo de encenação, esse tipo de reunião, não pode ser permitida aqui dentro do Plenário desta Casa”, afirmou Soraya. “Justamente, quem tanto fala em liberdade quer tolher a liberdade alheia, quer impor a sua fé. Um verdadeiro fundamentalismo! Isso é ditadura. Então, é tão contraditório que chega a ser vergonhoso”, completou a vice-líder da Bancada Feminina.

A senadora Soraya Thronicke também disse que queria que lhe dessem o telefone da contadora de histórias, para chamá-la no Plenário a fim de que ela faça a interpretação de uma mulher sendo estuprada. 

“Eu queria até o telefone, o contato, daquela senhora que esteve aqui ontem, encenando aquilo que nós vimos. Sabe por quê? Porque eu quero ver ela encenando a filha, a neta, a mãe, a avó, a esposa de um parlamentar sendo estuprada. Eu quero que ela faça a encenação do estupro agora. Por que não? Se encenaram um homicídio aqui ontem, que encenem o estupro”, afirmou.

A contadora de histórias Nyedja Cristina Gennari Lima Rodrigues, 50 anos, natural de Cuiabá, vive em Brasília desde 1987, e faz apresentações em shows, casamentos, eventos corporativos e políticos.  

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