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Superindentente da PF aponta 'vulnerabilidade' nos aeroportos após caso de brasileiras presas na Alemanha

Casal foi preso no país após terem etiqueta das malas trocadas

Por Da Redação
Ás

Superindentente da PF aponta 'vulnerabilidade' nos aeroportos após caso de brasileiras presas na Alemanha

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A superintendente da Polícia Federal em Goiás, Marcela Rodrigues, afirmou em coletiva de imprensa na tarde de segunda-feira (10) que o caso das goianas Kátyna Baia e Jeanne Paolini, que tiveram a etiqueta das malas trocadas dentro do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, mostra uma "vulnerabilidade" nos aeroportos. 

"Existe uma atuação permanente da Polícia Federal dentro dos aeroportos, mas a divisão de trabalho é muito delineada. Com certeza, esse caso emblemático nos traz uma provocação necessária de revitalização desses sistemas de segurança."

Marcela Rodrigues informou que a PF já enviou à Alemanha cópias das provas, com vídeos, depoimento e confissões de alguns dos seis funcionários que foram presos. 

Para a PF, a documentação encaminhada prova a inocência das brasileiras. Segundo o delegado Bruno Gama, chefe da Delegacia de Repressão a Drogas em Goiás, no dia anterior à viagem de Kátyna e Jeanne, outra goiana que despachou a bagagem em Goiânia, dessa vez para Paris, na França, teve a etiqueta da mala trocada pela mesma quadrilha que manipulou as malas das duas goianas.

"Isso demonstra que Kátyna e Jeanne não estão envolvidas porque, no caso da França, a goiana recolheu sua bagagem logo que chegou, sem se dar conta da troca das etiquetas", acrescentou. 

A GRU Airport, empresa que administra o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, informou que o manuseio das bagagens é de responsabilidade das empresas aéreas. 

Já a Latam informou, em nota, que acompanha o caso com prioridade e que "tem colaborado com as investigações desde que foi contatada pelas autoridades, prestando também apoio às famílias das passageiras". "A Latam reforça que nenhum dos funcionários envolvidos pertence à companhia, continuará acompanhando os desdobramentos e repudia veementemente o ocorrido."

Ambas as brasileiras foram soltas hoje (12), depois de mais de um mês detidas.

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