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Política

Suspensa pelo governo, isenção sobre salários de pastores tira R$ 300 milhões dos cofres públicos

Suspensão da regra que desonerava líderes religiosos abriu novo capítulo de desgaste com equipe econômica

Por Da Redação
Ás

Suspensa pelo governo, isenção sobre salários de pastores tira R$ 300 milhões dos cofres públicos

Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

A isenção tributária sobre salários de pastores e líderes religiosos, suspensa pela Receita Federal, na última  quarta-feira (17), tem um impacto de quase R$300 milhões aos cofres públicos.

Segundo relatório da Receita Federal, atualmente, existem 26 processos administrativos e um judicial questionando a tributação. No período em que os processos tramitam as cobranças são suspensas. Só um  processo judicial discute R$177 milhões de impostos.

Além disso, existem quatro processos com a dívida reconhecida e mais 12 cujos débitos foram parcelados. Ao todo, R$293.753.452,97 não chegam aos cofres públicos por conta do impasse. 

Esse relatório fez com que a Receita Federal se antecipasse à decisão do TCU (Tribunal de Contas da União) e suspendesse temporariamente o entendimento anterior em relação à prebenda, valores pagos a pastores pelo tempo dedicado às igrejas. A partir de agora, esses valores passam a ser considerados  remuneração e, sobre eles, passam a incidir tributos como o previdenciário. Em nota oficial, o órgão atribuiu a revisão da norma a uma "determinação do Ministério Público do TCU".

A decisão tomada pela equipe econômica causou desgaste tanto entre os ministros do TCU, quanto no Congresso. 

Para os ministros das cortes das Contas, apesar de existir uma  de que a isenção abre brechas para abusos, o processo ainda está tramitando e não há nenhum despacho sobre o assunto do relator da matéria, ministro Aroldo Cedraz. Além disso, a avaliação entre os ministros é de que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva jogou o TCU no meio da crise para se blindar com a bancada evangélica. 

No Congresso, a Frente Parlamentar Evangélica da Câmara dos Deputados também reagiu negativamente à suspensão. Em nota, a frente afirmou que “vê com grande estranheza a decisão do Governo Federal” e que  “são decisões com essa que, cada vez mais, afastam a população cristã do Governo Federal”. 
 

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