Economia

Taxa de desemprego cai em três estados no terceiro trimestre de 2023, diz IBGE

Brasil encerra período com desemprego em 7,7%

Por Da Redação
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Taxa de desemprego cai em três estados no terceiro trimestre de 2023, diz IBGE

Foto: Agência Brasil/Marcelo Camargo

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Trimestral, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (22), revela que a taxa de desemprego no Brasil caiu em três das 27 Unidades da Federação no terceiro trimestre de 2023.

São Paulo (de 7,8% para 7,1%), Maranhão (de 8,8% para 6,7%) e Acre (de 9,3% para 6,2%) foram os estados que registraram essa diminuição. Por outro lado, Roraima foi a única unidade com aumento, passando de 5,1% para 7,6%. Nas demais Unidades da Federação, a taxa permaneceu estável.

Os dados também indicam que o Brasil encerrou o trimestre terminado em setembro com uma taxa de desemprego de 7,7%, atingindo o patamar mais baixo desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015 e estabelecendo um recorde histórico de trabalhadores ocupados.

Regiões

A região Nordeste continua liderando as estatísticas de desemprego no país, conforme dados do IBGE. Comparando o terceiro trimestre deste ano com o mesmo período de 2022, os dados mostram:

-Nordeste: Taxa de desemprego de 10,8%, frente a 12% no ano anterior.
-Norte: Desocupação de 7,7%, comparada a 8,2% no ano passado.
-Sudeste: Taxa de desemprego de 7,5%, em comparação com 8,7% no ano anterior.
-Centro-Oeste: Desocupação de 5,5%, contra 6,5% no ano passado.
-Sul: Taxa de desemprego de 4,6%, frente a 5,2% no ano anterior.

Além disso, a taxa de informalidade permanece mais alta no Norte (52,8%) e no Nordeste (51,8%), superando a média nacional de 39,1%. Os estados com os maiores percentuais são Maranhão (57,3%), Pará (57,1%) e Amazonas (55%).

No quesito rendimentos, as regiões Sul (R$ 3.276) e Sudeste (R$ 3.381) são as únicas que registraram crescimento no terceiro trimestre. A média mais alta é no Centro-Oeste, com R$ 3.456. O Nordeste apresenta o menor rendimento médio mensal, de R$ 2.008.


 

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