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Tráfico humano é terceira atividade ilegal mais lucrativa do mundo, diz ONU

Mulheres e meninas são 70% das vítimas do mundo

Por Da Redação
Ás

Tráfico humano é terceira atividade ilegal mais lucrativa do mundo, diz ONU

Foto: Divulgação/Organização Mundial para as Migrações (OIM)

O alto comissário de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), Volker Turk, afirmou que o tráfico de seres humanos acontece em todas as regiões do mundo e se mantém como a atividade ilegal mais lucrativa. O representante pediu, na quinta-feira (19), por estratégias coordenadas para combater o crime.

Durante uma conferência sobre tráfico de humanos em Viena, na Áustria, Turk disse que a prática é um dos crimes mais “antigos e hediondos” e que continua a prosperar em pleno século XXI. 

Segundo o comissário, o tráfico de pessoas avança particularmente onde conflitos armados, recessão econômica, emergências de saúde, insegurança alimentar, desastres induzidos pelas mudanças climáticas e em outras crises humanitárias que “exacerbam as vulnerabilidades existentes”. 

De acordo com as últimas estimativas globais, 49,6 milhões de pessoas são vítimas de tráfico, 25% a mais do que em 2016. O chefe de direitos humanos da ONU ressaltou que essa é a história de “milhões de homens, mulheres e crianças, explorados sexualmente, sujeitos a trabalhos forçados, casamentos forçados, tráfico de drogas, servidão doméstica, colheita de órgãos e outros horrores”. 

Turk afirmou que as formas de exploração e as técnicas utilizadas pelos criminosos continuam evoluindo. De acordo com o representante da ONU, a tecnologia ampliou o mercado do tráfico de seres humanos na última década, com fóruns online, aplicativos de redes sociais e websites utilizados para recrutar, anunciar e vender vítimas.

70% das vítimas são mulheres e meninas

O comissário ressaltou que os refugiados e migrantes que fogem da perseguição ou da violência, ou que procuram uma vida melhor, estão particularmente expostos, não só nos seus países de origem, mas também nos países de acolhimento, ao longo do seu percurso e no seu destino.

“É alarmante constatar que as crianças representam um terço de todas as vítimas detectadas”, lamentou Turk.

Mulheres e meninas são afetadas de forma desproporcional. Elas representam mais de 70% de todas as vítimas de tráfico de pessoas em todo o mundo, sofrendo exploração sexual e casamento forçado. Os homens e rapazes são maioria das vítimas de tráfico para trabalho forçado.

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