Trans abraçada por Drauzio Varella estuprou e matou criança de 9 anos

Os telespectadores e a web ficaram encantados com a reportagem exibida há uma semana atrás pelo 'Fantástico', da Rede Globo, onde o doutor Drauzio Varella participou de uma matéria relacionada a transexuais nos presídios.

Um dos casos que chamou atenção foi o da transexual Suzy, que afirmou não receber visitas na cadeia há oito anos. A comoção pela situação foi grande, porém, no último domingo (8), uma revelação mudou a percepção de alguns sobre o caso: o motivo da prisão de Tadeu de Oliveira dos Santos, nome de batismo de Suzy.

De acordo com a sentença expedida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, a acusada foi preso por estuprar e estrangular Fábio dos Santos Lemos, de 9 anos, em maio de 2010. Após matar a criança, ela deixou o corpo apodrecer em uma sala.

Leia a sentença do caso clicando aqui.

De acordo com informações de uma tia de Suzy, ela também abusou de uma criança de 3 anos e tentou estuprar o próprio sobrinho de 5. Em outra situação, também estuprou uma criança ao invadir a casa dele para roubar.

Diante da repercussão do caso, o doutor Drauzio Varella, que abraçou a presidiária, se manifestou através de nota nas redes sociais. 

Confira a íntegra:

"Há mais de 30 anos, frequento presídios, onde trato da saúde de detentos e detentas. Em todos os lugares em que pratico a Medicina, seja no meu consultório ou nas penitenciárias, não pergunto sobre o que meus pacientes possam ter feito de errado. Sigo essa conduta para que meu julgamento pessoal não me impeça de cumprir o julgamento que fiz ao me tornar médico. No meu trabalho na televisão, sigo os mesmos princípios. No caso da reportagem veiculada pelo Fantástico na semana passada (1/3), não perguntei nada a respeito dos delitos cometidos pelas entrevistas. Sou médico, não juiz".