• Home/
  • Notícias/
  • Brasil/
  • Transparência de remunerações no MP é considerado pior que a do Judiciário
Brasil

Transparência de remunerações no MP é considerado pior que a do Judiciário

Órgãos criam dificuldades na pesquisa sistemática dos contracheques, diz estudo

Por Da Redação
Ás

Transparência de remunerações no MP é considerado pior que a do Judiciário

Foto: Divulgação

Um estudo inédito da Transparência Brasil apontou que a transparência da remuneração de promotores e procuradores dos Ministérios Públicos estaduais é pior que a do Judiciário. O relatório foi divulgado nesta terça-feira (3).

O órgão é responsável por fiscalizar os poderes públicos e defender as leis, no entanto, cria obstáculos para a coleta mensal dos contracheques de seus membros. Essas barreiras impedem que a sociedade saiba se os valores são utilizados da forma correta ou se há casos de pagamentos exagerados a promotores e procuradores.

De acordo com o levantamento, as dificuldades já começam no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que oferece somente a lista de links para acesso ao portal de cada unidade nos estados. Os órgãos nos estados, porém, adotam critérios e apresentação das informações de maneira diferente. 

Para a Transparência, essas alterações de formatos tornam o processo custoso, o que contraria a Lei de Acesso à Informação e resolução do próprio CNMP. "Esse retrocesso demonstra quão pouco o órgão está disposto a concretizar a Lei de Acesso à Informação", diz a diretora da Transparência Brasil, Juliana Sakai.

O CNMP, através da assessoria, disse que a transparência e o acesso à informação é medida para o fortalecimento da democracia e para o aperfeiçoamento da gestão pública. 

O órgão também esclareceu que há sempre um trabalho de fiscalização cumprido pela entidade e que, quando são identificados problemas, a unidade buscar fazer o reasjuste.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:[email protected]

Faça seu comentário