Tratamento adequado e mudança no estilo de vida
Confira o nosso editorial desta semana
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Dores e inchaço nas articulações estão entre os sintomas mais comuns das doenças reumáticas. Apesar de estigmatizadas como problemas de idosos, essas doenças compõem um grupo de mais de 120 enfermidades, que acometem as juntas, ossos, músculos cartilagens e tendões, além da pele e dos sistemas respiratório e gastrointestinal.
Celebrado em 30 de outubro, o Dia Nacional de Luta contra o Reumatismo alerta para importância do diagnóstico precoce e o impacto do tratamento adequado na qualidade de vida do paciente.
As pessoas associam aos mais velhas, no entanto, especialistas há anos reforça que a maioria das doenças reumáticas surge por volta dos 35 e 40 anos tanto em homens quanto em mulheres, no auge da vida profissional dos pacientes.
Entre as doenças mais comuns estão a artrite reumatoide, artrose, osteoporose, gota, tendinites e bursites, febre reumática e fibromialgia. E os médicos são enfáticos: a falta de diagnóstico precoce e automedicação estão entre os maiores desafios no enfrentamento às doenças reumáticas.
No entanto, uma limitação para o diagnóstico precoce é o reduzido número de especialistas. No Brasil, com dado de um levantamento de 2020 da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), era cerca de apenas 1.800 médicos reumatologistas.
Neste dia de lembrança de cuidados e perigos da doença, outra questão relevante é interiorizar e refletir que a prevenção e tratamento de doenças reumatológicas envolvem mudanças no estilo de vida: prática de atividades físicas, controle de peso e diminuição do consumo de álcool e cigarro.
