Treinador de jiu-jitsu é preso por estupro de vulnerável e exploração sexual em Santa Catarina
Alcenor Alves foi preso durante um evento esportivo, no sábado (23); o delegado-geral Ulisses Gabriel informou que o suspeito pretendia fugir
Foto: Divulgação/Polícia Civil
Um treinador de jiu-jitsu, de 56 anos, identificado como Alcenor Alves, foi preso durante um evento esportivo em Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina, no sábado (23), suspeito de estupro de vulnerável e exploração sexual. Já havia um mandado de prisão temporária contra ele expedido pela Justiça do Amazonas.
Segundo as informações baseadas no mandado de prisão, o homem teria se aproveitado do cargo de professor de jiu-jitsu
de uma escola para abusar de crianças e adolescentes desde 2014, "havendo possibilidade de tais crimes estarem sendo perpetrados ainda atualmente".
A prisão preventiva do acusado foi decretada após considerações de que ele poderia fugir, atrapalhar a coleta de provas e ameaçar as pessoas envolvidas no caso. O delegado-geral Ulisses Gabriel informou que o suspeito planejava fugir para Dubai.
A Polícia Civil não detalhou a ocorrência que motivou o mandado de prisão. A corporação apenas revelou que a equipe investigativa do Amazonas pediu apoio para localizar e prender o foragido, que foi localizado durante a manhã, após monitoramento. O suspeito foi conduzido ao presídio.
Posicionamento da instituição em que o suspeito atua
Em nota, a instituição em que o homem atua lamentou o ocorrido, e informou que aguarda a resolução da ocorrência para que caso as denúncias sejam confirmadas, o responsável pelos crimes "seja punido no rigor da lei".
"Diante das notícias e dos últimos acontecimentos que envolveram o nosso diretor técnico de alto rendimento Alcenor Alves e da nossa escola, viemos ao público e a comunidade do JIU-JITSU informar que estamos no mercado desde 03/2017 e sempre pautamos pelos pilares e princípios do jiu-jitsu, a nossa escola é referência no ensino da formação de campeões, hoje a escola conta com um corpo de 6 (seis) professores graduados entre a faixa marrom e preta que trabalham diariamente no ensino do jiu- jitsu e nunca fomos alvo de denúncias sobre qualquer fato que venham denegrir ou ameaçar a integridade das pessoas. Somos uma escola em pleno crescimento no esporte que preza inclusive a integração das famílias diariamente próximo ao nosso tatame.
Lamentamos profundamente o ocorrido, estamos aguardando o desenrolar da justiça para que caso seja confirmado as denúncias o responsável que praticou os crimes seja punido no rigor da lei."