Triângulo amoroso em Araraquara desencadeia intervenção do PCC
A facção criminosa decidiu intervir devido à atenção midiática sobre a vida íntima dos envolvidos
Foto: Reprodução/Redes Sociais
A recente exposição de um triângulo amoroso em Araraquara, interior de São Paulo, tomou proporções inesperadas ao desencadear uma resposta imediata do Primeiro Comando da Capital (PCC) na região. A facção criminosa, ativa em diversos pontos periféricos do município, decidiu intervir devido à atenção midiática sobre a vida íntima dos envolvidos, percebendo uma possível interferência em seus negócios.
Segundo apurações do Metrópoles, a reação do PCC incluiu a imposição da "lei do silêncio" na vizinhança do bairro Valle Verde, onde o escândalo veio à tona. A medida visa controlar a repercussão do caso, considerado sensacionalista, e qualquer descumprimento da ordem pode resultar em punições no temido "tribunal do crime."
Os disciplinas do PCC, encarregados de fazer cumprir as numerosas "regras de conduta" da facção, assumiram o papel de determinar condutas locais para preservar o tráfico de drogas, principal fonte de renda da organização. A exposição do caso do "beijo grego" atraiu a atenção da mídia, levando a facção a agir para conter a propagação do assunto.
Esse episódio revela a influência do crime organizado não apenas na esfera criminal, mas também na imposição de normas sociais em comunidades em que atua. A "lei do silêncio" é apenas uma das estratégias utilizadas para manter o controle e evitar interferências externas nos negócios da facção.
Este não é o primeiro caso em que o PCC se envolve em questões locais. Faixas com ameaças foram espalhadas em diferentes regiões do estado, alertando sobre punições para quem descumprisse determinações, como no caso da proibição de empinar motos em determinadas comunidades.