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Uefa estuda tirar a final da Liga dos Campeões da Rússia devido a crise com Ucrânia

Entidade esportiva europeia não deseja alterar o local, mas sofre diversas pressões da comunidade internacional

Por Da Redação
Ás

Uefa estuda tirar a final da Liga dos Campeões da Rússia devido a crise com Ucrânia

Foto: Pexels / Pixabay

A Liga dos Campeões da Europa estuda transferir a final do torneio, marcada para ocorrer em São Petersburgo, na Rússia, devido aos recentes conflitos com a Ucrânia. A Uefa está sofrendo enorme pressão da comunidade internacional e, por isso, analisa um novo local para ser o palco da decisão final.

Até este momento, a entidade esportiva europeia está apenas "monitorando" a crise diplomática e militar entre os dois países. Caso a Rússia invada o território independente, a Uefa poderá tomar medidas esportivas na competição e impedir que a Gazprom Arena, do Zenit, de São Petersburgo, abrigue a fase final da competição.

A Uefa não é a favor da mudança do local, entretanto está sofrendo cobranças para responder à altura caso o presidente Vladimir Putin siga com a ideia de enviar tropas para Donbas, no leste da Ucrânia. O futebol, em geral, também se preocupa com a possível guerra entre as nações e a retaliação que ela deverá provocar na Europa.

Por enquanto, a segunda maior cidade russa ainda está confirmada como palco da final. "A Uefa está monitorando constantemente e de perto a situação. Mas, no momento, não há planos para mudar o local da decisão", limitou-se a dizer o órgão em comunicado oficial.

Mesmo sem representantes nas oitavas da Liga dos Campeões, a Rússia ainda tem enorme influência com a Uefa pelas parcerias que rendem um bom dinheiro à entidade. A última Copa do Mundo foi disputada no país de Putin, que também fez laços importantes com a Fifa. Desta forma, há a confiança entre as partes de que São Petersburgo não sofrerá sanções. A final da Liga dos Campeões já foi trocada de sede por causa da covid-19 nas duas últimas temporadas, deixando Kiev e Istambul de lado.

A decisão só será tomada em maior e as nações tentam resolver o impasse da possível guerra sentados ao redor de uma mesa, com a presença dos Estados Unidos. Com isso, a Uefa acredita que não será preciso alterar a configuração da Liga dos Campeões. Qualquer decisão política diferentemente de uma resolução diplomática coloca a disputa esportiva em xeque. Haverá pressão para que o futebol pare no continente.

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