União Europeia aprova entrada de turistas de seis países; Brasil segue de fora
Estudantes e pesquisadores brasileiros lançam campanha contra bloqueio que os impedem de estudar na França
Foto: Reprodução/Getty Images
A União Europeia aprovou nesta quarta-feira (16) a entrada de turistas dos Estados Unidos, Taiwan, Sérvia, Macedônia do Norte, Albânia e Líbano. Macau e Hong Kong, regiões da China, só serão autorizadas se houver reciprocidade.
A lista, no entanto, segue nem incluir nenhum país da América Latina. Hoje, apenas oito países não têm restrições: Austrália, Coreia do Sul, Israel, Japão, Nova Zelândia, Ruanda, Singapura e Tailândia.
Segundo o bloco europeu, para ser incluído na lista, um país deve ter registrado menos de 75 novos casos de Covid-19 para cada 100 mil habitantes nos 14 dias anteriores.
O Brasil teve 427 novos infectados por 100 mil habitantes nas últimas semanas. Ou seja, quase cinco vezes acima do que é permitido pela UE.
Estudantes brasileiros são impedidos de entrar na França
Alunos e pesquisadores brasileiros, alguns bolsistas, lançaram uma campanha internacional para que o governo da França suspenda um bloqueio que os impede se entrar no país para estudar. O motivo seria por causa da situação da Covid-19 no Brasil.
O objetivo da campanha é que a educação seja considerada um "motivo imperioso", uma exceção para que possam entrar do país francês.
Em 9 de junho, semana passada, a França chegou a flexibilizar a entrada de pessoas de alguns países, no entanto, o Brasil ficou de fora por ser considerado em zona vermelha, o nível mais perigoso em relação ao coronavírus.
Porém, o embaixador da França na Índia, país que também encontra-se na categoria vermelha, anunciou que os estudantes do país poderão receber os vistos de entrada.
O movimento contra o bloqueio é formado por pelo menos 350 pessoas que foram aprovadas em exames e processos seletivos.