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Vale-gás pode ser mensal com PEC dos Combustíveis, projeta presidente da Câmara

Atualmente, o benefício é dado a cada dois meses

Por Da Redação
Ás

Vale-gás pode ser mensal com PEC dos Combustíveis, projeta presidente da Câmara

Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, confirmou nessa terça-feira (28), que o governo federal tem intenção de  conceder o vale-gás a famílias de baixa renda mensalmente, como antecipou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. Atualmente, o benefício é distribuído a cada dois meses. 

O político esteve ao lado do Chefe do Executivo, Jair Bolsonaro, e, evento de entrega de moradias em Maceió, e voltou a defender o governo.

O Palácio do Planalto negociou com o Congresso incluir na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos combustíveis um aumento do Auxílio Brasil o programa social que substituiu o Bolsa Família, de R$ 400 para R$ 600, a ampliação do vale-gás a famílias de baixa renda e um voucher de R$ 1 mil por mês a caminhoneiros autônomos afetados pela alta do preço do diesel. "Quem recebe um botijão de gás a cada dois meses, vai receber um botijão de gás a cada mês", disse Lira.

Ainda foi informado que, se aprovadas, essas medidas durariam somente até o final do ano. O governo considera, ainda, decretar estado de emergência para não esbarrar na lei eleitoral.

O relator da PEC, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), informou, na sexta-feira (24), que o conjunto de benefícios sociais, batizado por técnicos nos bastidores de "pacote do desespero", deve ter impacto fiscal de R$ 34,8 bilhões fora do teto de gastos — regra que limita o crescimento das despesas do governo.

"A nossa luta no Congresso Nacional, ao lado do presidente Bolsonaro, é para abaixar o preço da energia, porque eu sei a agonia que ele passa naquele gabinete. Todas as vezes que a Petrobras anuncia um aumento nos preços dos combustíveis, eu chego lá no gabinete e ele está angustiado, amargurado", disse Lira.

O presidente da Câmara exaltou ainda a aprovação do teto de 17% para o ICMS sobre combustíveis, energia elétrica, telecomunicações e transporte coletivo, já sancionado por Bolsonaro, e pediu voto para o presidente, que vai concorrer à reeleição em outubro.

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