Vazamento de dados será investigado pela PF
Autoridade de Proteção de Dados pediu investigação
Foto: Reprodução/ Serpro
O megavazamento que atingiu mais de 223 milhões de brasileiros que tiveram as informações pessoais expostas na internet, na semana passada, será investigado pela Polícia Federal.
O inquérito vai apurar todos os vazamentos recentes envolvendo cidadãos e autoridades, relatados em reportagens. Recentemente, o presidente Jair Bolsonaro teve dados expostos e ministros do STF tiveram até seus dados vendidos na internet.
Número é maior do que a população do país, estimada em 212 milhões, porque inclui dados de falecidos. Informações expostas incluem CPF, nome, sexo e data de nascimento, além de uma tabela com dados de veículos e uma lista com CNPJs.
A ANPD é o órgão da administração pública federal responsável por zelar pela proteção de dados pessoais e por implementar e fiscalizar o cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados no Brasil.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou nesta quarta-feira (3) a investigação do vazamento e da possível venda pela internet de CPFs e dados pessoais dos ministros do tribunal. A apuração será no inquérito das fake news, já em andamento na Corte.
O inquérito das fake news foi aberto em março de 2019 por determinação do então presidente do STF, Dias Toffoli. A investigação apura temas ligados à disseminação de conteúdo falso na internet e de ameaças a ministros do Supremo.