Venda de Íris: saiba como funciona a prática
500 mil brasileiros já foram atraídos pelo valor pago, cerca de R$ 500
Foto: Reprodução/FreePik
Nos últimos dias, as redes sociais foram inundadas por vídeos de pessoas "vendendo a íris". Concentrada em São Paulo, a Tools for Humanity (TfH), empresa de tecnologia americana, utiliza câmeras de última geração para escanear as íris e criar a "World ID", ou "documento mundial".
Segundo relatos, a empresa tira uma foto do seu olho e paga cerca de R$ 600 em criptomoedas. O valor atraiu os mais de 500 mil brasileiros que venderam o registro da sua íris.
Para realizar o procedimento, é necessário baixar um aplicativo e aceitar os termos de uso. Dados como nome e telefone podem ser compartilhados, se desejado.
Ao chegar no local para realizar o procedimento, a pessoa é recebida com um vídeo explicativo. De acordo com o vídeo, a empresa busca criar uma forma de comprovar que quem está usando o mundo digital é um ser humano e não uma inteligência artificial. A World ID afirma que não fica com os dados do escaneado.
A prática de pagamento pela coleta de íris foi suspensa pela autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) na última sexta-feira (24), porém, continua sendo realizada.