Vendedor de loja nos EUA nega ter avaliado esculturas recebidas por Bolsonaro
PF aponta endereço durante troca de mensagens entre Mauro Cid e pai
Foto: Reprodução/TV Globo
O programa Fantástico da TV Globo revelou no domingo (13) que o vendedor de uma das lojas apontadas pela Polícia Federal (PF) negou ter avaliado duas esculturas recebidas pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL) no Bahrein. Trata-se de uma palmeira e um barco dourados, que já estão de volta ao Brasil.
De acordo com investigação da PF, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, foi a figura principal do esquema que tentou, segundo as investigações, vender os presentes recebidos pelo ex-presidente nos Estados Unidos.
A PF aponta que Mauro Cid tinha enviado ao pai, o general Lourena Cid, o endereço de uma loja em Miami. Na troca de mensagens, o general Lourena Cid perguntou se os lojistas sabiam que ele levaria para avaliação e Mauro confirmou.
O Fantástico foi até a loja, mas um dos lojistas negou ter avaliado as esculturas. Por fim, ele disse à reportagem que sabe do escândalo das joias e afirmou que não trabalha com obras de arte.
Além disso, a defesa de Bolsonaro disse que, em março de 2023, solicitou ao Tribunal de Contas da União (TCU) o depósito dos presentes no próprio tribunal, o que de fato aconteceu. A defesa diz ainda que o ex-presidente jamais desviou bens públicos ou se apropriou deles.
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