Vídeo: Arthur Maia dá prazo de 48 horas para que Flávio Dino envie imagens do 8/1
Caso as imagens não sejam enviadas no prazo estabelecido, a CPMI vai acionar o STF
Foto: José Cruz/Agência Brasil | Joédson Alves/Agência Brasil
O presidente da CPMI que investiga os atos do dia 8 de janeiro, deputado Arthur Maia (União Brasil-BA), afirmou nesta terça-feira (1º), que voltará a solicitar ao ministro da Justiça, Flávio Dino, as imagens do prédio da pasta no dia das invasões. O parlamentar estabeleceu o prazo de 48h para que o conteúdo seja compartilhado.
Caso as imagens não sejam enviadas no prazo estabelecido, a CPMI pretende acionar o STF (Supremo Tribunal Federal) para obter o conteúdo. Anteriormente, o presidente da comissão havia mencionado que solicitaria à Advocacia do Senado que acionasse o STF para cobrar as imagens. Entretanto, após debate com outros membros da CPMI, o deputado optou por reforçar o pedido ao ministro da Justiça antes de tomar medidas mais extremas.
Arthur Maia explicou que o Ministério da Justiça e Segurança Pública negou o envio das imagens, alegando que elas fazem parte de um inquérito sigiloso no STF. O deputado compreende a proibição nos casos em que diligências ainda serão realizadas, mas considera inaceitável que todo requerimento seja rejeitado.
O presidente da CPMI alertou que, caso a postura passiva continue, a comissão estará fadada ao fracasso e ao ridículo. Diante da importância das investigações e da necessidade de transparência, Arthur Maia reforça a urgência do compartilhamento das imagens para o devido avanço das apurações.
Na audiência realizada nesta terça-feira, a CPMI ouviu Saulo Moura da Cunha, ex-diretor-adjunto da Abin, em busca de informações que auxiliem na elucidação dos acontecimentos ocorridos em janeiro.
Veja o vídeo: