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Política

Vídeo: Confusão generalizada marca última sessão na Câmara de Salvador antes do recesso

Vereadoras levantaram tom contra Átila do Congo devido a falas consideradas machistas

Por Ane Catarine Lima
Ás

Atualizado
Vídeo: Confusão generalizada marca última sessão na Câmara de Salvador antes do recesso

Foto: Divulgação/TV Câmara

A sessão que marcou o encerramento dos trabalhos deste primeiro semestre na Câmara Municipal de Salvador (CMS) foi marcada por confusões na tarde desta quarta-feira (19). O vereador Átila do Congo (PMB) e a vereadora Marcele Morais (União Brasil) protagonizaram um debate acalorado devido a declarações consideradas machistas e misóginas por parte do parlamentar.

A discussão teve início quando Átila afirmou que a vereadora Laina Crisóstomo (PSOL) estava se vitimizando durante a votação da LDO 2025, após ela ter chorado na tribuna ao ser interrompida pelo vereador Paulo Magalhães (União Brasil).

"Quando o senhor está falando no plenário eu não lhe interrompo. Não pego o microfone para esclarecer dúvidas. Isso é perverso",  disparou Laina.

Diante da confusão, o presidente da Casa, Carlos Muniz (PSDB), concedeu o direito de fala a todas as parlamentares que levantaram questões de ordem contra Átila.

"Não poderia deixar de falar e estar ao lado da minha colega, como mulher. Nesta casa somos, sim, vítimas, pois não temos os atendimentos necessários como deveria. Em muitas secretarias somos tidas como chacota. Não podemos simplesmente ignorar isso como vitimismo. Somos mulheres, somos lutadoras, merecemos estar aqui e ser respeitadas”, disse a vereadora Débora Santana.

Na sequência, a  vereadora Roberta Caíres disse: "Eu acho que ficou muito claro o posicionamento do vereador Átila do Congo. Ficou evidente o que ele pensa sobre as mulheres e sobre a justiça. Eu queria deixar uma pergunta: se os homens estão sendo presos injustamente, se as mulheres estão indo às delegacias denunciar, qual tipo de justiça o senhor acredita e segue? Eu tenho muitas diferenças ideológicas das vereadoras Laina e Marta, mas o que nos une é a causa das dores" . 

Para Átila, não há "machismo" na Casa, conforme alegado por Laina e outras parlamentares, pois ele afirma que "todos os vereadores são respeitados". Além disso, o parlamentar ressaltou que na sociedade atual os homens estão sendo "demonizados" e que a postura de Laina "deve servir de alerta para os homens abrirem os olhos".

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