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Salvador

Vídeo: Corregedor Geral instaura inquérito contra Carlos Carvalho, juiz da 6ª vara, por confusão com advogado

Decisão ocorre após vídeo viralizar na internet

Por Da Redação
Ás

Vídeo: Corregedor Geral instaura inquérito contra Carlos Carvalho, juiz da 6ª vara, por confusão com advogado

Foto: Reprodução

O Corregedor-Geral da Justiça da Bahia, José Edivaldo Rocha Rotondano determinou, nesta terça-feira (19), a instauração de Reclamação Disciplinar (veja o documento abaixo) para que seja apurada a conduta do juiz Carlos Carvalho Ramos Cerqueira Júnior. A decisão ocorreu após viralizar um vídeo em que o magistrado discute acaloradamente com advogados, na segunda-feira, na 6ª Vara Cível da Comarca de Salvador. 

No documento emitido pela Corregedoria Geral da Justiça estabelece ainda o prazo de cinco dias para esclarecimentos dos fatos. O prazo  é estendido à Ordem de Advogados do Brasil – Seção Bahia para que seja apresentada, de forma colaborativa, informações sobre o ocorrido. 

 

Além disso, o corregedor solicitou que a 6ª Vara apresente a pauta de atendimentos da segunda-feira (18). 

O texto aponta ainda normas de conduta que consistem no Código de Ética da Magistratura. E justifica a decisão afirmando que “o Conselho Nacional de Justiça vem, reiteradamente, assentando o dever do magistrado atender, de forma madura e equilibrada, as partes e advogados, garantindo o cumprimento do dever estatuído no art. 35, IV, da LOMAN”.

Discussão
O juiz Carlos Carvalho Ramos de Cerqueira Júnior e o advogado Antônio André Mendes Oliviera trocou ofensas verbais dentro do gabinete, na  6ª Vara Cível. Em vídeo que circula na internet, ambos discutem por conta da ordem de atendimento. O advogado diz que está com medo de ser perseguido e chama o juiz de agressivo e pede que ele se afaste. 

Em tom de ironia, o juiz ri e chama o advogado de "palhaço", alegando que havia priorizado o atendimento a uma mulher idosa. Uma outra advogada, não identificada, pede respeito. 

O juiz pede que ambos se retirem da sala, o que é negado.

Em outro trecho, o juiz volta a chamar o advogado Antônio André Mendes Oliviera de "idiota" e "imbecil" e diz que ele não “é homem”, e sim, um “rato. 

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