Vídeo: 'Covardia', dispara Hamilton Assis sobre postura de Bruno Reis quanto ao reajuste salarial dos professores da rede municipal
O vereador responsabilizou o prefeito pelos ocorridos na última semana

Foto: Farol da Bahia
O vereador Hamilton Assis (PSOL) chamou de "covardia" a falta de satisfação pública do prefeito Bruno Reis (União) em relação à cobrança dos professores da rede municipal pelo pagamento do piso salarial. Ao Farol da Bahia, o parlamentar responsabilizou o gestor pelos ocorridos na última semana.
"Em outros tempos, a gente poderia dizer que isto poderia ser considerado uma covardia, porque você lança a mão de um projeto que vai atingir diretamente esses conjuntos de servidores, do qual você estava negociando numa mesa, e você não vem a público para dar satisfação a esses trabalhadores, realmente é muito difícil", declarou Hamilton Assis.
A fala do vereador faz referência à proposta de reajuste salarial enviada pelo prefeito e aprovada pela Câmara Municipal em sessão no último dia 22. Durante a votação, um grupo de manifestantes invadiu o Centro de Cultura da Câmara Municipal.
"Então, eu acho que o prefeito é o grande responsável por tudo isso que aconteceu na semana passada. Eu acho que se o prefeito tivesse tido o bom senso de ir para a mesa, negociar com os trabalhadores, apresentar uma proposta, mesmo que fosse dividida em prazos, eu acho que isso poderia ser acolhido pelos professores", analisou Hamilton Assis.
Para o vereador, Bruno Reis preferiu "apostar no caos". "O prefeito resolveu apostar na indiferença, promovendo violência simbólica, abrindo contracheques de companheiros que estavam zerados, e até com descontos de dias parados, sem que mesmo o final do mês estivesse chegado. Ou seja, porque os contracheques com desconto só começam a ser disponibilizados às vésperas do pagamento, foi disponibilizado pelo menos 15 dias antes, para exatamente acuar esses trabalhadores, para fazer com que eles voltassem ao trabalho a qualquer custo", disse.
Hamilton Assis ainda afirmou que o prefeito entregou a "batata quente" à Câmara, pois, segundo ele, o projeto era para ser definido em negociação com os trabalhadores da aula e, só após comum acordo, enviado para votação. "O prefeito rasgou a negociação, abandonou a mesa, sumiu e depois mandou o projeto para a Câmara, que não atendeu os interesses dos trabalhadores, aumentando a tensão, e, consequentemente, a Câmara foi a que sofreu com esse processo", declarou.
Assista declaração na íntegra: