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Presidente critica sanções dos EUA e afirma que país buscará medidas para proteger exportações brasileiras
Foto: Ricardo Stuckert/ Presidência da República
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira (11) que o Brasil não se curvará diante das pressões do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após a imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros exportados ao mercado americano. Durante agenda no Espírito Santo, Lula criticou a postura do governo norte-americano e classificou como infundada a justificativa de que os Estados Unidos teriam déficit comercial com o Brasil.
Segundo o presidente, a decisão de Trump de elevar as taxas estaria ligada a pressões políticas em favor do ex-presidente Jair Bolsonaro, que responde a processo criminal no Supremo Tribunal Federal por tentativa de golpe de Estado. Lula sugeriu que a sanção teria sido articulada por Bolsonaro e seu filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro.
“Agora, qual é a razão que ele aponta taxação? Primeiro, com base numa mentira, porque os Estados Unidos não é deficitário com o Brasil. Segundo, qual a lógica dele? ‘Ah, num processa o Bolsonaro, parem isso imediatamente'”, disse Lula durante discurso no evento.
O presidente brasileiro também afirmou que o país buscará utilizar todos os instrumentos legais e diplomáticos para reverter a medida e, caso não haja mudança, o governo poderá aplicar a Lei da Reciprocidade, elevando tarifas a produtos norte-americanos.
Lula reforçou que o Brasil não irá recuar diante de imposições externas. “Esse país não baixará a cabeça para ninguém. Ninguém porá medo nesse país com discurso e com bravata. Eu acho que nesse aspecto vamos ter o apoio do povo brasileiro, que não aceita nenhuma provocação”, afirmou.
Veja declaração:
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