Vídeo: ‘Não é para prestar contas à oposição, é pelo povo’, afirma Jerônimo sobre previsão da entrega de 1º trecho do VLT do Subúrbio para 2026
Governador participou de vistoria às obras do sistema na manhã desta segunda-feira (16)
Foto: Farol da Bahia
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), afastou os rumores de que a entrega da primeira etapa do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), prevista para 2026, seria uma manobra para fortalecimento da campanha nas eleições, realizada no mesmo ano.
Em visita ao canteiro de obras, na manhã desta segunda-feira (16), Jerônimo disse esperar que não haja obstáculos ligados a viabilização do sistema por questões partidárias e teceu críticas aos empresários que, segundo ele, dificultam o processo.
“As idas e vindas e às vezes alguns maus interesses de empresários dificultam [...] Portanto eu espero que a gente não tenha nenhum percalço que envolva a parte política partidária para atrapalhar as obras, porque o nosso compromisso é com a comunidade do Subúrbio. Não é interesse para prestar contas à oposição não, é interesse pelo povo que vai ter um transporte coletivo de qualidade, de ponta, de primeiro mundo. Nós, enquanto governo do estado, vamos fazer também não só o trajeto, mas colocar na nossa pauta mais encostas, mais serviços de água, mais escolas”, declarou.
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No mesma visita, a secretária estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedur), Jusmari Oliveira, esclareceu que a previsão é de que o sistema seja entregue em 2028, com o primeiro trecho pronto em 2026, funcionando em operação assistida. As obras que iriam começar em 2025 já foram iniciadas e estão na fase de terraplanagem e sondagem do terreno do primeiro dos três lotes.
O modal terá 36,4 quilômetros de extensão e vai ligar diversas áreas do Subúrbio, indo do bairro da Calçada, em Salvador, até a Ilha de São João, em Simões Filho, na região metropolitana.
Os trens do Subúrbio foram desativados em 2021. À época, os moradores da região gastavam R$ 0,50 pelo serviço e agora custeiam passagem do ônibus que custa R$ 5,40. O início das obras só foi autorizado em junho de 2024, três anos após a desativação.
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