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Vídeo: "O petróleo não vai simplesmente deixar de existir", diz Matheus Oliva sobre consumo de energia

Consultor analisa crescimento populacional, desafios na distribuição elétrica no Brasil e política energética dos EUA sob Trump  

Por Da Redação
Ás

Vídeo: "O petróleo não vai simplesmente deixar de existir", diz Matheus Oliva sobre consumo de energia

Foto: Farol da Bahia

No quadro Movimentos e Oportunidades, do podcast do Farol da Bahia, o consultor de negócios Matheus Oliva trouxe uma análise sobre o impacto do crescimento populacional no consumo de energia, os desafios da distribuição elétrica no Brasil e a política energética dos Estados Unidos sob a liderança de Donald Trump.  

Para Oliva, o aumento exponencial da população exige uma estrutura energética mais eficiente. Ele citou o Brasil como exemplo: "De 1500 até 1970, éramos 90 milhões. De 1970 para 2025, somos 220 milhões. Esse aumento aconteceu no mundo todo." Apesar dos avanços, ele critica a execução de programas como o Luz para Todos: "A ideia foi muito boa, mas a execução, como sempre, foi bem difícil. Ainda há gente sem acesso à energia no Brasil."  

O consultor destacou que a dependência de uma única companhia elétrica, como ocorre na Bahia, prejudica a distribuição e defendeu um modelo mais descentralizado: "Aqui na Bahia, a gente só tem uma companhia energética para reclamar. Como é que ela vai atender tudo?", questionou.  Oliva também apontou a energia nuclear como uma alternativa eficiente, embora subutilizada devido ao temor gerado por desastres como Chernobyl e Fukushima.  

Sobre os Estados Unidos, Oliva analisou a postura de Trump em relação ao petróleo. Segundo ele, o ex-presidente rejeita a ideia de eliminação gradual dos combustíveis fósseis e aposta na exploração energética como estratégia econômica e geopolítica: "Trump está dizendo Drill, baby, drill, ou seja, 'vamos parar com essa conversa de que não precisamos de petróleo, porque precisamos'. Tudo que a gente faz hoje depende do petróleo.", destacou.  

Ele também explicou o impacto global dessa política: "Trump quer jogar mais petróleo no mercado para reduzir as receitas da Rússia. É um jogo econômico, e ele é contraintuitivo. Se der certo, ele se fortalece politicamente. Se der errado, ele ainda vive em uma democracia."  

Oliva finalizou sua análise apontando que, independentemente de ideologias, as decisões no setor energético precisam levar em conta a realidade da demanda e do mercado.

Veja declaração: 

 

 

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