Vídeo: 'O que eu vi no dia 8 foi uma polícia inerte', diz suposta organizadora de atos
Ana Priscila Azevedo expressou insatisfação com a atuação da Polícia Militar durante depoimento à CPMI
Foto: Reprodução
Durante seu depoimento à CPI dos Atos Antidemocráticos na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) nesta quinta-feira (28), Ana Priscila Azevedo, identificada pela Polícia Federal como uma das supostas organizadoras dos atos de 8 de janeiro em Brasília, fez duras críticas à atuação da Polícia Militar do Distrito Federal durante os eventos.
Ana Priscila alega que a polícia não agiu contra os manifestantes que atacaram as sedes dos Três Poderes, descrevendo a situação como uma demonstração de inércia policial. "O que eu vi no dia 8 foi uma polícia inerte, que não fez absolutamente. Sou nascida e criada em Brasília, já participei de inúmeros atos e nunca vi a praça dos Três Poderes desguarnecida. Não tinha contingente policial nenhum. A polícia estava inerte. As viaturas, os policiais, todos eles parados.", disse a bancária.
Além disso, Ana Priscila mencionou que encontrou apenas um "contingente ínfimo" de policiais e passou por apenas uma barreira de militares, onde foi revistada, mesmo após o início das depredações nos prédios públicos.
Ana Priscila comparou a situação ao evento de 7 de setembro de 2021, quando a Tropa de Choque estava presente no local, com barricadas de concreto e o ambiente completamente cercado. A ativista negou envolvimento na depredação dos prédios públicos e ressaltou que não foi presa no dia 8 de janeiro. Ela precisou de autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para prestar depoimento à CPI, já que está detida desde 10 de janeiro.
Veja o vídeo:
