Política

Vídeo: Padre Kelmon é acusado de fake news por Diocese de Minas Gerais; entenda

Envolvido em polêmicas na comunidade religiosa, ele é pré-candidato à prefeitura de SP

Por Da Redação
Ás

Vídeo: Padre Kelmon é acusado de fake news por Diocese de Minas Gerais; entenda

Foto: Reprodução/TV Globo

O autointitulado padre Kelmon Luís Souza, ex-representante da Igreja Ortodoxa do Peru no Brasil, está novamente envolvido em polêmica na comunidade religiosa. Desta vez, a Igreja Ortodoxa Grega da América e Exterior, juntamente com a Diocese de Minas Gerais, o acusa de propagar fake news ao utilizar, sem autorização e fora de contexto, uma foto com membros da instituição.

Em nota divulgada na última quarta-feira (8), Dom Policarpos Silva Matos afirmou que os registros foram feitos no dia 4 durante um evento inter-religioso da Cristandade, no qual representou a arquidiocese. Ele ressaltou que o padre Kelmon estava presente e, em 6 de fevereiro, publicou as fotos no Facebook da Paróquia San Bartolomé, afirmando que o bispo e outros membros da Diocese de Minas Gerais pertenciam à paróquia em questão, o que foi negado.

"Foram tiradas algumas fotos, as quais não consentimos com nenhum tipo de autorização para serem publicadas pelo Sr. Kelmon Luis Souza. Este senhor foi reduzido ao estado laico por nossa jurisdição anteriormente, e não queríamos qualquer tipo de aproximação para eximir quaisquer dúvidas quanto a termos qualquer tipo de comunhão", esclareceu o bispo.

"Chegou ao nosso conhecimento que essas fotos foram usadas para espalhar uma notícia falsa: na postagem de 6 de fevereiro na página da Paróquia San Bartolomé no Facebook, a qual pertence a uma denominação chamada Arquidiocese Metropolitana do Peru, está escrito que 'nós somos vigário apostólico no Brasil', pertencente a eles. Fica esclarecido que não fizemos e não fazemos parte de tal denominação e que isto é uma notícia falsa", completou.

De acordo com o bispo, a publicação tem o objetivo de “criar problemas”. No documento, Dom Policarpos solicitou ainda a remoção da postagem. 

Veja o vídeo da Diocese: 
 

Outras acusações

Há mais de dois anos, o Farol da Bahia investigou uma denúncia relacionada à atuação de Kelmon Luís Souza como padre na comunidade quilombola de Bananeiras, na Ilha de Maré, em Salvador. Na época, ele afirmava ser sacerdote da Igreja Ortodoxa de Malankara, informação que foi negada pelo representante da Catedral Ortodoxa Antioquina de São Paulo e de todo o Brasil, diácono Genê.

A matéria ganhou repercussão nacional durante as eleições gerais de 2022, quando foi reproduzida por Malu Gaspar no jornal O Globo. Na época, Kelmon chegou a se colocar como candidato à presidência do Brasil.

Posteriormente, a Igreja Ortodoxa do Peru afirmou que Kelmon não pertence mais à ordem. Além disso, ele foi exonerado da Igreja Ortodoxa Grega e proibido de ministrar celebrações religiosas. Neste ano, o autointitulado padre anunciou pré-candidatura à Prefeitura de São Paulo.

Confira abaixo a nota de Dom Policarpos: 
 

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