Vídeo: PC-DF abre investigação sobre atiradores e caçadores que interditaram o trânsito em Taguatinga
O caso aconteceu na última terça-feira (23) e teve grande repercussão nas redes sociais
Foto: Reprodução/Twitter
A Polícia Civil do Distrito Federal informou que abriu uma investigação sobre o caso dos homens armados que pararam o trânsito, em Taguatinga, no Distrito Federal, para que uma mulher, usando um vestido vermelho, atravessasse a Avenida Samdu Norte, uma das mais movimentadas da região.
O caso aconteceu na última terça-feira (23) e teve grande repercussão nas redes sociais. Os envolvidos informaram que a ação se tratava de um ensaio de casamento. A "noiva" que aparece no vídeo, foi identificada como Dilma Lane Coutinho de Castro Barbosa, e comprovou a versão dada com fotos postadas nas redes sociais no mesmo dia, ao lado do noivo, em um estande de tiro da região.
Amigos do casal disseram, em entrevista à TV Globo, que os investigados são Caçadores, Atiradores e Colecionadores (CACs), e que os demais homens que aparecem na filmagem são da mesma categoria. Eles ainda relataram que o casal deve prestar depoimento após retornarem da lua de mel.
Entretanto, o Departamento de Trânsito (Detran-DF) divulgou que a Diretoria de Engenharia não permitiu interdição no local.
O inquérito realizado pela PC-DF está a cargo da 17ª Delegacia de Polícia, em Taguatinga, e tem como objetivo principal descobrir se as armas usadas pelos participantes eram verdadeiras. Em nota, o órgão informou que há informações de que próximo do local onde foi feito o bloqueio da rua, existe um clube de tiro, mas não se sabe se o evento foi promovido pelo estabelecimento comercial.
"As imagens veiculadas ferem os valores dos CACs e em nada ajudam a política armamentista, que deve ser o foco maior de todos os esforços daqueles praticantes do desporto, colecionismo e controle de pragas invasoras. Ressaltamos que estamos apurando as responsabilidades dos envolvidos e as pessoas que forem identificadas serão responsabilizadas administrativamente, civil e criminalmente", diz o texto.