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Vídeo: policial militar agride homem com tapa no rosto durante manifestação em Salvador; secretário de Direitos Humanos repudia e pede justiça

Vítima estava manifestando por justiça por Caíque, morto em setembro durante uma ação policial

Por Da Redação
Às

Atualizado
Vídeo: policial militar agride homem com tapa no rosto durante manifestação em Salvador; secretário de Direitos Humanos repudia e pede justiça

Foto: Reprodução/RedesSociais

Um policial militar agrediu um homem com um tapa no rosto na noite de quinta-feira (9), durante mais uma manifestação pedindo justiça por Caíque dos Santos Reis, adolescente de 16 anos, morto no dia 28 de setembro, durante uma ação policial no bairro São Marcos, em Salvador. 

O agente tentou impedir que a vítima gravasse o protesto. Ele não teve o nome divulgado pela corporação. A Polícia Militar da Bahia informou, em nota, que os policiais envolvidos foram encaminhados à Corregedoria Geral da corporação, para instauração de um inquérito policial e de um processo disciplinar, com o objetivo de apurar circunstâncias do ocorrido e adotar as providências cabíveis.

O secretário de Justiça e Direitos Humanos, Felipe Freitas, disse que a postura do policial é repugnante e "totalmente incompatível com qualquer parâmetro de segurança em uma democracia". Ele ainda acrescentou que as cenas de um policial agredindo um morador são inadmissíveis e "destoam de qualquer parâmetro  de atuação dentro da legalidade".

Felipe também disse que a expectativa dele é que o Comando Geral da Polícia Militar do Estado seja célere no processo investigatório, e desejou que os policiais sejam afastados das atividades. Ele também ressaltou que os moradores merecem medidas de proteção, pois "nenhum cidadão pode ser retaliado ou reprimido por questionar a atuação policial". 

"Esta semana, atendemos aos familiares de Caíque, moradores da comunidade e integrantes do Conselho Estadual de Proteção aos Direitos Humanos. Na ocasião, falamos sobre a necessidade de apuração rigorosa dos casos; apoio à comunidade; e garantia do direito à livre manifestação e organização dos movimentos sociais", concluiu.  

Veja momento da agressão:

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