Vídeo: Rotondano defende independência do Judiciário e destaca impacto positivo das decisões da magistratura
Para ele, embora o diálogo com outros poderes e órgãos seja essencial, a autonomia das decisões judiciais é inegociável
Foto: Farol da Bahia
O desembargador José Rotondano, candidato à presidência do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), defendeu que a independência do Judiciário deve prevalecer sobre qualquer relação institucional, em entrevista ao Farol da Bahia. Para ele, embora o diálogo com outros poderes e órgãos seja essencial para a harmonia e o funcionamento das instituições, a autonomia das decisões judiciais é inegociável.
“Nós temos que ter relação com políticos, com a Defensoria Pública, com o Ministério Público, com o Congresso Nacional, com a Assembleia Legislativa. Isso faz parte do dia a dia da vivência dos poderes. Mas a independência sobrepõe qualquer tipo de relação que se tenha com qualquer dos poderes ou com qualquer órgão”, afirmou o magistrado.
Rotondano ressaltou que cada decisão judicial reflete o olhar técnico e sensível do juiz diante da realidade que analisa. “As decisões judiciais, quando saem, é porque a visão do magistrado, que está próximo da situação, que está vivenciando e cuidando daquele momento, é a visão que ele tem como juiz, e ele transpõe para o papel a decisão que acha conveniente”, explicou.
O desembargador destacou ainda o impacto cotidiano e, muitas vezes, silencioso das decisões proferidas pelo Judiciário em todo o país. “Enquanto nós estamos conversando aqui, há pessoas sendo internadas por ordem judicial, crianças recebendo pensão alimentícia, nomes sendo retificados, benefícios sendo concedidos. Quando somamos tudo isso, percebemos que as decisões são, em sua maioria, positivas e garantem direitos fundamentais”, avaliou.
Para Rotondano, o papel da magistratura é, acima de tudo, promover a justiça e assegurar que o direito de cada cidadão seja respeitado. “Estamos cada vez mais produzindo decisões benéficas para a sociedade, o que reforça o compromisso do Judiciário com a dignidade humana e com a efetividade dos direitos”, concluiu.
Confira o vídeo abaixo:
