Vídeo: secretário da Fazenda diz que empréstimos solicitados por Jerônimo são importantes para ampliar serviços na Bahia
Segundo Manoel Vitório, o estado baiano é um dos menos endividados do país
Foto: Farol da Bahia
O secretário estadual da Fazenda (Sefaz), Manoel Vitório, deu carta branca para que o governador Jerônimo Rodrigues (PT) continue a fazer novos pedidos de empréstimos à Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Segundo ele, o estado baiano é um dos menos endividados do Brasil e conta com classificação A no equilíbrio fiscal.
"Ele [Jerônimo] pode e deve. O estado da Bahia é um dos menos endividados do país e o investimento público ele é muito importante para ampliar os serviços, como é o caso da saúde, educação e segurança pública, bem como gerar novos negócios, como o caso de mobilidade urbana. Tudo isso movimenta a economia e abre oportunidade para melhor atendimento da população baiana", explicou o titular da pasta durante audiência pública para a avaliação das metas fiscais do segundo quadrimestre deste ano.
Os dois últimos pedidos de empréstimos feitos pelo governador neste ano foram solicitados em agosto, totalizando R$ 1,616 bilhão. Segundo a publicação no Diário Oficial do Legislativo (DOL), o montante de R$ 1 bilhão será destinado ao financiamento do Plano Plurianual e nos orçamentos anuais do estado nas áreas de mobilidade urbana e interurbana, de infraestrutura urbana, de infraestrutura hídrica, de edificação pública e de infraestrutura viária.
Já o recurso de R$ 616 milhões será voltado para o financiamento da renovação de frota do sistema metroviário de Salvador e Lauro de Freitas, como determina a proposição. Os novos trens foram adquiridos com recursos do Novo PAC, do governo federal.
Os pedidos do mandatário do Estado baiano já foi alvo de críticas pela oposição na AL-BA, onde deputados expressaram preocupação com a quantidade de solicitações de crédito. Entre eles, o deputado federal Capitão Alden (PL) e o líder da oposição Alan Sanches (União Brasil) que destacaram a falta de transparência no uso dos recursos entre os empréstimos.
Bahia tem classificação A no equilíbrio fiscal
De acordo com Manoel Vitório, a Bahia atualmente tem uma relação entre receita corrente líquida e dívida de 35%, considerada uma das menores do país. "Antes dessas gestões sucessivas, com Jaques Wagner, Rui Costa e agora Jerônimo Rodrigues, essa relação já foi mais de 100%. Isso significava em 2006 que toda corrente líquida não era capaz de pagar os empréstimos. Hoje temos uma situação completamente sob controle e a gente precisa movimentar a economia do estado, promover mais bem-estar para a população e isso é feito com novos investimentos", destacou o secretário.
Manoel Vitório afirmou ainda que a Bahia tem se firmado com um estado sólido, sendo uma das cinco unidades federativas com melhor capacidade de pagamento, na frente de São Paulo, por exemplo.
"O equilíbrio fiscal é sempre um desafio. Não dá para imaginar que está tudo feito e que as coisas vão ocorrer normalmente. Ao longo do tempo, o estado da Bahia tem se firmado como um estado sólido, do ponto de vista fiscal. É um dos cinco da federação que tem classificação letra A, o melhor com capacidade de pagamento. Isso significa solidez fiscal. São Paulo, por exemplo, é B", acrescentou.
O secretário da Sefaz também explicou que o patamar se deve a um tripé correspondido pelo estado baiano que é a da qualidade do esforço público, a modernização do Fisco e o combate ao crime contra a ordem tributária e a sonegação fiscal.
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