Vídeos: 'Só incomoda os engravatados', diz Isidório sobre reforma tributária
Durante declaração, parlamentar engatou música religiosa em alto e bom som
Foto: Farol da Bahia
BRASÍLIA -- O deputado federal pela Bahia Pastor Sargento Isidório (Avante) elogiou o projeto de regulamentação da reforma tributária, nesta quarta-feira (10), em entrevista ao Farol da Bahia na Câmara Federal. Antes, enquanto comentava a proposta, o parlamentar engatou uma música evangélica que chamou atenção das pessoas que estavam no local.
"Foi a melhor coisa que eu já fiz. Em toda minha vida salvou-me por um triz. Foi aceitar Jesus. Sinceramente foi a melhor coisa que eu já fiz", cantou o parlamentar.
O Projeto de Lei (PL) 68/2024, que trata da regulamentação da reforma, está sendo votado nesta quarta no plenário da Câmara. Isidório adiantou ao Farol que vai votar a favor da proposta, que, segundo ele, só incomoda as pessoas mais ricas do Brasil.
"A reforma tributária proposta pelo governo Lula, já contando com o apoio do Senado e de boa parte da Câmara, ela só incomoda aos engravatados, só incomoda aos meus senhores elitistas, minhas senhoras burgueses e burgueses", disse o pastor.
Para Isidório, a reforma não vai agradar a todos, mas é importante para as pessoas mais pobres do país e, por isso, deveria ser aprovada. "Ninguém consegue fazer tudo 100%. Jesus veio aqui e por pouco não chutaram os cunhão dele. Não é nenhum presidente que vai agradar todo mundo. Agora, que a reforma tributária que está sendo regulamentada é uma das mais justas que esse país já viu? É", pontuou.
O parlamentar ainda brincou, lembrando de uma declaração descontraída que fez uma reunião de bancada: "passei o tempo todo pobre, só levando fumo. Na hora que eu consegui ser deputado, que estou encostando o rico, o governo vem me perseguir, quer tirar tudo que o rico tem, não é tudo, quer diminuir alguma coisa do rico para distribuir pelos pobres".
Depois, ele ressaltou que as pessoas ricas, incluindo ele, não podem viver em paz se os mais pobres não tiverem acesso a uma boa alimentação. "Aumenta a marginalidade, aumenta a criminalidade, aí o cabra por falta de emprego, por falta de alimento, deprime, vai se suicidar, vai ficar violento. Adianta eu estar saindo do supermercado com a minha sacola cheia de alimento e não conseguir chegar em casa, porque os famintos também tem filho, tem família e não vai deixar barato, porque todos têm de ter o direito ao alimento, ao pão, à água, à energia, à saúde, à medicação", finalizou.
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