'Vigilância Aproximada': veja o que se sabe sobre a invetigação da PF sobre ação da Abin
Polícia aponta possíveis benefícios à família Bolsonaro e monitoramento ilegal de autoridades
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A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) é investigada pela Polícia Federal, por suspeita do uso ilegal de uma ferramenta de espionagem chamada FirstMile - um programa israelense comprado o fim do governo de Michel Temer (MDB), um pouco antes da posse de Bolsonaro. A operação, batizada de "Vigilância Aproximada", indica que a Abin teria favorecido a família Bolsonaro com informações privilegiadas, além de monitorar ilegalmente autoridades e pessoas envolvidas em investigações.
Os principais alvos da operação até o momento são o ex-chefe da Abin, Alexandre Ramagem, e o vereador pelo Republicanos do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. A investigação sugere que a Abin teria atuado de forma irregular em casos como as 'rachadinhas' no gabinete de Flavio Bolsonaro, senador e filho do ex-presidente, e o tráfico de influência contra Jair Renan Bolsonaro.
A operação desvendou que a espionagem ilegal atingiu cerca de 30 mil pessoas, e os dados eram armazenados em Israel. Durante as buscas, foram apreendidos diversos dispositivos, incluindo computadores, celulares e pendrives, revelando a extensão das atividades investigadas.