Violência contra mulheres: Quem é o algoz misógino?
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Um grupo de mulheres - cansadas de serem alvos de misoginia explicita, violências psicológicas, humilhações públicas, ataques contra a honra, mentiras, assédio moral, difamação e calunia - entre outros crimes - de um certo "personagem" que se esconde atrás de uma coluna de jornal local, estão se juntando para ingressar com processos no Ministério Público, Polícia Federal, Ministério da Mulher e Direitos Humanos - além de várias ONGs, Secretarias e Órgãos ligados à Proteção da Mulher, inclusive na ONU, pois por ser veículo de publicação também virtual, o alcance do crime se estende ao mundo - para que o autor das agressões constantes e repetidas contra as mais diversas mulheres, seja apresentado. O veículo já foi intimado por um órgão público a dizer quem escreve tantos abusos, mas diante da perspectiva de impunidade - pelo fato de ter vergonhoso apoio político e financeiro - faz questão de esconder. Muito fácil um personagem masculino assumir o papel de "macho escroto", se esgueirar atrás do manto do anonimato e viver de achincalhar, violentar e tentar coagir, com mentiras, difamações e até processos judiciais, mulheres trabalhadoras da justiça, jornalistas, ambientalistas, pescadoras, mães de família, manifestantes ou simplesmente "mulheres" que, - pelo fato de se oporem a ideias, pretensões e interesses do "personagem"- são agredidas e colocadas em situações vexatórias na tentativa de alcançar seus interesses através da dor feminina. A ANJ e outros órgãos responsáveis pelo jornalismo sério e idôneo, serão instados a cobrar explicações sobre o uso abusivo e violento do que deveria ser um veículo para informar e, não, um meio constante para desmoralizar, humilhar e constranger mulheres que não fazem mal a ninguém, simplesmente porque estas não compactuam com o que o tal "personagem" deseja.
Um veículo que se apresenta como paladino da "verdade", não deveria autorizar publicações sabedoramente mentirosas, violentas e fora de contexto, com o único objetivo de humilhar e constranger pessoas. A ação se desenha contra os que assinam pelo veículo e são coniventes e responsáveis pelos assédios publicados e republicados - entre eles duas pessoas do sexo feminino - uma vez que, legalmente, são os que estão no "Expediente", quem responderão pelos crimes diversos contra as mulheres agredidas. Apesar de se apresentarem como "profissionais", estas pessoas compactuam e aceitam que - durante mais de dois anos - todo tipo de misoginia seja publicada, sem que nada façam para mudar isto.
"Gambás","Petunias","Brocadas","Cachorrinhas","Ruivinhas,"Exus" e outros apelidos pejorativos e depreciativos contra mulheres, terão que ser esclarecidos pelo seu "criador" ou pelas responsáveis - creiam: mulheres! - pela sua publicação.
Mulheres de outros estados - também já agredidas das mais variadas formas, simplesmente porque estão exercendo o seu trabalho - se juntaram ao protesto e ajudarão na distribuição na imprensa nacional, para que o caso seja repercutido pelo Brasil e pelo mundo, na esperança de que a Bahia deixe de ser o único Estado do Brasil onde mulheres são violentadas, desrespeitadas e agredidas continuamente por um personagem "anônimo" e que este responda o porquê de tanto ódio pelo sexo feminino e pelas mulheres de um modo geral.
2023 vai começar animado com várias mulheres unidas contra a violência, a misoginia e o assédio em todas as suas formas.